segunda-feira, 4 de abril de 2011

Deborah Surfistinha...


Estreou em Fevereiro de 2011 nos cinemas uma das produções mais ousadas e de conteúdo ralo dos últimos tempos do Cinema Brasileiro - Bruna Surfistinha, estrelado pela bela Deborah Secco.

O filme conta a história de Raquel Pacheco, a Bruna da vida real. Nascida em berço confortável, Raquel vivia em um mundo nerd e apático no colégio e na família. Tinha apenas o apoio da mãe, enquanto aguentava a indiferença do pai e a inimizade a arrogância do irmão mais velho.
Farta desta vida sem brilho e sem sal, Raquel decide fugir de casa e cair no mundo. Com apenas uma mochila e nada mais ela vai parar numa espécie de bordel, de Larissa (Drica Moraes), onde começa uma vida promíscua, dura e cheia de altos e baixos.


Lá ela convive com mais 5 prosititutas. Logo começam algumas picuinhas, já que as veteranas vêem Raquel como uma Patricinha, que parece ter ido ali só por lazer... Mas logo a novata mostra a que veio e logo vira a moça mais requisitada do pedaço - a mais quente, a mais ousada, a mais gostosa. E não demora até que ela conquiste também a amizade das colegas de quarto...
Mas logo as baladas, bebedeiras e drogas começam a tomar conta da vida de Raquel, que acaba sendo expulsa do bordel. Assim, apenas na companhia da fiel amiga Gabi (Cristina Lago) ela resolve inovar e dar um upgrade, mesmo sozinha - e nasce uma idéia genial, entre aspas, quando ela resolve montar seu próprio espaço para receber seus clientes. Isso com a ajuda da sofisticada Carol (Guta Ruiz), que logo se mostra uma verdadeira amiga-da-onça, já que no mundo da prostituição e das drogas, amizade é mais solúvel que a cocaína que elas tanto cheiram...



Além do espaço físico, Raquel resolve criar um Blog. Com vários acessos e seguidores em tão pouco tempo, ela começa a conquistar uma clientela de peso, e o dinheiro e o glamour vêm fácil, fácil... mas com o envolvimento cada vez mais pesado com drogas e bebidas, a blogueira-prosti-de-luxo começa a desmoronar, acendendo a velha premissa do "Easy Comes, Easy Goes" (o famoso = Tudo que vem fácil, vai fácil...). Assim, o que resta à nossa protagonista é recorrer ao bom e velho programa de 20,00 - ainda divide meio a meio com a Casa. Deprimente...



Não tem muito o que se esperar de um filme sobre uma prostituta. Mas a atuação de Deborah Secco é algo belo, preciso, uma entrega como raramente se vê. Não teve pudores nas cenas mais quentes, pagou peito, bunda, xaninha... nem quis saber. Já a própria Raquel faz uma ponta no filme, mas nada muito relevante. Ainda aparece o jogador Dentinho do Corinthians, será que você consegue perceber?
Ainda temos a boa participação do veterano Cássio Gabus Mendes, como o cliente fiel Hudson; Drica Moraes dá seu show de sempre, agora no papel de dona do bordel Larissa; e ainda Fabiula Nascimento, destaque nos últimos tempos dos filmes brazucas, no papel de Janine.



Não merece o Oscar, nem chega perto... mas é uma ótima opção de entretenimento. Raquel, hoje dita como ex-prostituta, está até casada com um dos clientes, que largou a mulher pra ficar com ela. E mais uma vez destaca-se a atuação levemente sublime de Deborah, nossa musa de sempre.

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